quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NUDEZ
Deito-me sobre a terra quente,
do mundo faço minha casa,
ando como sou e penso...
da vida, do amor, da entrega solitária.
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Vivo com tua presença amada,
memória do passado que dormiu,
buscando um presente sem disfarce,
andando nua com o amor que se partiu.
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Gosto de me sentir completa...
não como mulher que perdeu o coração
sou amante solitária procurando o meu amado,
que na nudez do meu corpo extremecerá de paixão.
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Morro cada vez que não te vejo,
o amor tem que se esgotar para sempre amigo,
sentindo a sensação de plenitude
pois nada nesta vida é infinito.
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Realidade que não se acaba impunemente,
o tempo cobra o teu legado...
neste poema roubado dos sentidos,
sabendo que irei te amar talvez para sempre.
mergulhe teu desejo no meu corpo...
que terás o amor eternamente amanhecendo.
MÁRCIA ROCHA
15/01/2009

Um comentário:

  1. Márcia,há um sentimento de grande maturidade em todas suas poesias, quanta sensibilidade
    Bj.

    Sofia

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